INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

A insuficiência renal crônica é um problema de saúde pública que acomete cerca de 10% da população mundial com crescimento anual estimado para as próximas décadas, sendo que a via final desta doença é a necessidade de uma terapia renal substitutiva (hemodiálise ou diálise peritoneal ou transplante renal).

A doença renal crônica (DRC) consiste na perda progressiva e irreversível da função dos rins (declínio na depuração e excreção de toxinas, equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico, produção endócrina como vitamina D e eritropoetina), atrelada ao envelhecimento e as principiais etiologias como Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial Sistêmico, Obesidade, Medicamentos, Glomerulonefrites e Doenças Genéticas.

O diagnóstico é feito através da avaliação da função renal, a qual pode ser realizada pela coleta da urina de 24 horas (clearance de creatinina) ou pelo auxílio de fórmulas com a utilização do marcador mais utilizado na prática clínica que é a creatinina dosada no sangue. 

Por definição, o doente renal crônico é aquele indivíduo que apresenta a taxa de filtração glomerular (TFG) < 60 mL/min/1,73m2 persistente acima de 3 meses. A DRC é classificada em cinco estágios do mais leve ao mais grave, 1 a 5.

Normalmente os sintomas relacionados a esta doença começam a partir do estágio 3, podendo se manifestar com fraqueza, indisposição, coceira, ansiedade, insônia, emagrecimento, inapetência, náuseas, lentificação, inchaço, falta de ar, dores, formigamentos, …

O nefrologista com uma medicina integrativa realiza um planejamento precoce de modificar os principais fatores de risco, detectar e corrigir as causas reversíveis, instituir medidas de intervenção nefroprotetoras para retardar a progressão da doença, prevenir e corrigir precocemente as principais complicações como a anemia, distúrbio ósseo, acidose metabólica, distúrbio eletrolítico e retenção de água.

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