PEDRA NOS RINS

A Litíase Renal (Cálculo Renal) é uma doença que acomete cerca de 10% da população mundial, sendo mais comum em mulheres adolescentes e homens adultos. Sua prevalência dobrou nos últimos 15 anos, mesmo nos grupos de baixo risco como crianças, mulheres e negros.

A formação da “pedra” ocorre devido a um desequilíbrio entre os fatores promotores (ácido úrico, cálcio, oxalato, fósforo, cistina) e os fatores inibitórios (água e citrato) presentes na urina.

Normalmente o paciente portador de pedra nos rins é assintomático, com exceção da cólica nefrética (cólica renal), isto é, momento em que ocorre a migração do cálculo pelas vias urinárias. Neste contexto, o paciente costuma evoluir com dor abdominal intensa, associado ou não a outros sintomas como náuseas, vômitos, sudorese fria, picos hipertensivos, desconforto e sangramento urinário sendo necessário uma avaliação de urgência no pronto atendimento.

Dentre os métodos diagnósticos, o ultrassom de rins e vias urinárias é muito utilizado pela sua disponibilidade sendo a primeira escolha para crianças, porém o exame “padrão ouro” nos adultos é a tomografia computadorizada de abdome total sem contraste com cortes finos.

O nefrologista identifica os principais elementos responsáveis pela formação das pedras, através do histórico familiar e investigação metabólica, método em que se analisa determinados elementos no sangue e na urina do paciente acometido. Uma vez identificado o agente responsável, inicia-se o tratamento dietético e medicamentoso direcionado a fim de prevenir a formação de novos cálculos ou o crescimento dos já existentes.

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